quinta-feira, 30 de junho de 2011

Saúde Escolar

Todos os meses fazemos atividades nas escolas, para orientar as crianças sobre a importância de cuidar bem da saúde e do corpo. A equipe Alvorada esteve na escola e fez sua parte. Veja algumas fotos.





terça-feira, 21 de junho de 2011

Festa Junina da Clinica David Capistrano Filho.

Depois da campanha ter sido um sucesso no dia 18/06  fomos fazer nossa festa junina , vejam algumas fotos
















1° etapa da campanha de vacinação.

No sábado (18), todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) começaram a primeira etapa da campanha de vacinação contra a poliomielite. Este ano, além da proteção contra paralisia infantil, as crianças receberão reforço da vacina tríplice viral, que imuniza contra sarampo, caxumba e rubéola.
A clinica da família David Capistrano filho também fez a sua parte, vejam algumas fotos da campanha de vacinação.




I ° encontro de blogueiros da saúde

A Subsecretaria de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (SUBPAV/SMSDC-RJ) lançou no sábado dia 11 de Junho, no auditório da ENSP (Fiocruz), o I Concurso de Blogs da Saúde da Família 2011, destinado ao reconhecimento e premiação de blogs das unidades da esfera municipal com Saúde da Família do município do Rio de Janeiro. O Objetivo é fomentar a criação e manutenção semanal de blogs das Unidades de Atenção Primária do município do Rio de Janeiro, apoiando a divulgação das ações e serviços de saúde desenvolvidos sob a gestão de diretores e gerentes de unidades do tipo A e B, envolvendo todos os profissionais que atuam nas Equipes de Saúde da Família e Saúde Bucal. Estavam presentes o Subsecretário Dr. Daniel Soranz, o Coordenador da Rede de Estações OTICS Dr. Luiz Felipe e sua equipe e representantes de todas as APs (Gestores, diretores, gerentes e responsáveis pelos blogs).

Nós estávamos lá, vejam algumas fotos do evento.





Subsecretário Dr. Daniel Soranz

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Tuberculose

Dr. Jorge Wilson Magalhães de Souza

Introdução

A Tuberculose é uma doença crônica, infecto-contagiosa, produzida pelo Mycobacterium tuberculosis e que se caracteriza anátomo-patológicamente pela presença de granulomas e de necrose caseosa central, ainda representando um grande problema em Saúde Pública. Pode atingir todos os grupos etários, embora cerca de 85% dos casos ocorram em adultos e 90% em sua forma pulmonar. De cada 100 pessoas que se infectam com o bacilo, cerca de 10 a 20% adoecerão. Dados recentes do Ministério da Saúde indicam um aumento de sua incidência em todo o território nacional.

Transmissão

O contágio ocorre por via inalatória, a partir de aerossóis durante o ato da tosse, fala e espirro de pessoas eliminadoras de bacilos (bacilo de Koch). Os pacientes não bacilíferos e os que apresentam a forma extrapulmonar não oferecem risco significativo de contaminação. Os aerossóis ficam em suspensão no ar como gotículas microscópicas (chamadas de gotículas de Pflugge) que ao serem aspiradas por uma pessoa sã, ultrapassam os mecanismos de defesa da árvore respiratória vindo a se depositar nos alvéolos pulmonares onde então iniciarão o processo patológico da doença. Fato de importância é que um paciente após 2 semanas detratamento correto faz com que os bacilos percam em infecciosidade e, praticamente, não há mais risco de infecção. Outras vias de transmissão são também possíveis como a digestiva, cutânea e outras, mas são raras e não possuem importância epidemiológica.

O bacilo

A tuberculose humana é quase exclusivamente causada pelo Mycobacteriumtuberculosis. Essa micobactéria se caracteriza por ser álcool-ácido-resistente(BAAR) em colorações feitas no exame de escarro ou outros líquidos, possuindo taxa de crescimento lento, levando em média seu cultivo em laboratório, cerca de 6 semanas (cultura). Tem a capacidade de permanecer em estado de latência fisiológica durante longo tempo, assumindo o poder de parasitismo intracelular.

Alguns dados dos pacientes sujeitos a infecção

São mais susceptíveis à doença a raça negra, os extremos etários (infância e velhice), a má nutrição e a promiscuidade, profissionais de saúde e mineiros portadores de silicose, o alcoolismo, uso de medicamentos como corticóides, portadores de outras doenças como o diabetes, neoplasias (mais comumente os linfomas e a AIDS) e a sarcoidose.

Tuberculose de primo-infecção

Atinge os alvéolos onde em seguida se desenvolve uma reação inflamatória com adenopatia satélite, constituindo o que chamamos de complexo primário. Este complexo pode ter evolução abortiva e passar despercebido. Quando não evoluiu para a cura, pode ser desenvolvida reação intensa, formação de cavernas (pornecrose do tecido pulmonar), disseminação através dos brônquios ou do sangue e acometimento da pleura. No Brasil a primo infecção acontece na faixa etária até os 15 anos.

Tuberculose de reinfecção

Pode resultar de recrudescência da primo-infecção (endógena) ou por contágio atual com um paciente bacilífero (exógena).

Prevenção

A vacina BCG (bacilo de Calmette-Guérin) é obtida pela atenuação do bacilo tuberculoso, sendo capaz de induzir a resistência ao indivíduo sem transmitir a doença. É usado por via intradérmica não havendo contra-indicação absoluta a seu uso, exceto pela presença de eczema ou piodermite extensa. É feita no primeiro mês de vida fornecendo proteção duradoura em 80% dos casos. A lesão provocada pela vacina leva de 2 a 3 meses até sua cura definitiva, tendo como complicações raras abcesso, adenopatias volumosas (ínguas) e úlcera crônica.

Diagnóstico

Devem ser investigados os pacientes com tosse com ou sem expectoração persistente por mais de 3 semanas, emagrecimento, hemoptise (eliminação de sangue no escarro) e principalmente com história epidemiológica sugestiva da doença. Os exames usados na tentativa do diagnóstico de certeza são a baciloscopia do escarro, a radiologia do tórax, o teste tuberculínico (PPD) que evidencia o contato prévio com o bacilo e a cultura do escarro ou outros líquido sem meio apropriado.

Diagnóstico diferencial

Deve ser feito com a tuberculose residual inativa, a paracoccidioidomicose, o carcinoma brônquico, a sarcoidose, a histoplasmose, a aspergilose o abcesso pulmonar e alguns tipos de pneumonia.

Tuberculose Extrapulmonar

As formas extra-pulmomares mais frequentes da doença são a pleural (que ocorre por ruptura de pequenos focos pulmonares subpleurais) - 45%, a linfática - 15%, agênito-urinária - 16%, a miliar (disseminação por ruptura de lesão dentro de um vaso sanguíneo com disseminação dos bacilos por todo organismo) - 10% e a osteo-articular - 7%. A forma extra-pulmonar representa cerca de 18% do total de casos notificados.

Tratamento

O tratamento é feito através de drogas, e é eficaz. Hoje em dia são usadas arifampicina, isoniazida, pirazinamida, estreptomicina, etambutol, etionamida e outras. Estas drogas produzem diversos efeitos colaterais e desta forma o acompanhamento médico é imperativo. O esquema atualmente mais utilizado é o RIP (rifampicina, isoniazida e pirazinamida) num esquema de seis meses de terapia, dito tríplice para diminuir a possibilidade de resistência das drogas e de diminuir a população bacteriana a curto prazo.

Dr. Jorge Wilson Magalhães de Souza
Clínica Médica - Rio de Janeiro/RJ

Retirado daqui.

Saúde do homem

Aqui estão os seus direitos.
Veja os principais direitos do homem quando o assunto é saúde.


Câncer de próstata Exame e tratamento de câncer de próstata (SUS):
Todo homem com mais de 40 anos de idade tem direito a realizar gratuitamente na rede do SUS exames para diagnóstico de câncer da próstata.


Amparo legal:
- Lei nº 10.289, de 20 de setembro de 2001, Artigo 4º Inciso II;
- Portaria nº 467 MS/SAS, de 20 de agosto de 2007.
Câncer pênisCâncer de pênis:
O plano/seguro de saúde deve cobrir exames de controle da evolução da doença e fornecer medicamentos, anestésicos e outros materiais, assim como sessões de quimioterapia e radioterapia, durante todo o período de internação da pessoa com câncer.

Amparo legal:
- Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996, Artigo 3º, Parágrafo Único, Inciso V.
VasectomiaVasectomia (SUS):
O homem tem o direito à cirurgia para esterilização voluntária, contanto que seja maior de 25 anos ou com pelo menos dois filhos vivos e, caso seja casado, com o consentimento da esposa.

Amparo legal:
- Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996, Artigo 10º, Inciso I e Inciso I, Parágrafos 4º e 5º.

Retirado daqui.

E a clinica da Família esta fazendo a sua parte, de 15 em 15 dias temos grupos de saúde do homem. veja algumas fotos.




sábado, 4 de junho de 2011

2° Caminhada contra a Dengue.


Como eu já havia falado antes hoje aconteceu a 2° caminhada conta a dengue, nossos agentes comunitários foram para rua sensibilizar a população , e pedir para que eles façam a sua parte.
Equipe antes de sair, com nossa gerenta Mariana.












sexta-feira, 3 de junho de 2011

Hanseníase

O que é?

A hanseníase é uma doença infecciosa, de evolução crônica (muito longa) causada pelo Mycobacterium leprae, microorganismo que acomete principalmente a pele e os nervos das extremidades do corpo. A doença tem um passado triste, de discriminação e isolamento dos doentes, que hoje já não existe e nem é necessário, pois a doença pode ser tratada e curada.
A transmissão se dá de indivíduo para indivíduo, por germes eliminados por gotículas da fala e que são inalados por outras pessoas penetrando o organismo pela mucosa do nariz. Outra possibilidade é o contato direto com a pele através de feridas de doentes. No entanto, é necessário um contato íntimo e prolongado para a contaminação, como a convivência de familiares na mesma residência. Daí a importância do exame dos familiares do doente de hanseníase.
A maioria da população adulta é resistente à hanseníase, mas as crianças são mais susceptíveis, geralmente adquirindo a doença quando há um paciente contaminante na família. O período de incubação varia de 2 a 7 anos e entre os fatores predisponentes estão o baixo nível sócio-econômico, a desnutrição e a superpopulação doméstica. Devido a isso, a doença ainda tem grande incidência nos países subdesenvolvidos.
Manifestações clínicas
As formas de manifestação da hanseníase dependem da resposta imune do hospedeiro ao bacilo causador da doença. Esta resposta pode ser verificada através do teste de Mitsuda, que não dá o diagnóstico da doença, apenas avalia a resistência do indivíduo ao bacilo. Um resultado positivo significa boa defesa, um resultado negativo, ausência de defesa e um resultado duvidoso, defesa intermediária. Temos então, as seguintes formas clínicas da doença:
  • Hanseníase indeterminada: forma inicial, evolui espontaneamente para a cura na maioria dos casos e para as outras formas da doença em cerca de 25% dos casos. Geralmente, encontra-se apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele normal, com diminuição da sensibilidade. Mais comum em crianças.
  • Hanseníase tuberculóide: forma mais benigna e localizada, ocorre em pessoas com alta resistência ao bacilo. As lesões são poucas (ou única), de limites bem definidos e um pouco elevados e com ausência de sensibilidade (dormência). Ocorrem alterações nos nervos próximos à lesão, podendo causar dor, fraqueza e atrofia muscular.
  • Hanseníase borderline (ou dimorfa): forma intermediária que é resultado de uma imunidade também intermediária. O número de lesões é maior, formando manchas que podem atingir grandes áreas da pele, envolvendo partes da pele sadia. O acometimento dos nervos é mais extenso.
  • Hanseníase virchowiana (ou lepromatosa): nestes casos a imunidade é nula e o bacilo se multiplica muito, levando a um quadro mais grave, com anestesia dos pés e mãos que favorecem os traumatismos e feridas que podem causar deformidades, atrofia muscular, inchaço das pernas e surgimento de lesões elevadas na pele (nódulos). Órgãos internos também são acometidos pela doença.
A hanseníase pode apresentar períodos de alterações imunes, os estados reacionais. Na hanseníase borderline, as lesões tornam-se avermelhadas e os nervos inflamados e doloridos. Na forma virchowiana, surge o eritema nodoso hansênico: lesões nodulares, endurecidas e dolorosas nas pernas, braços e face, que se acompanham de febre, mal-estar, queda do estado geral e inflamação de órgãos internos. Estas reações podem ocorrer mesmo em pacientes que já terminaram o tratamento, o que não significa que a doença não foi curada.
Tratamento
A hanseníase tem cura. O tratamento da hanseníase no Brasil é feito nos Centros Municipais de Saúde (Postos de Saúde) e os medicamentos são fornecidos gratuitamente aos pacientes, que são acompanhados durante todo o tratamento.
A duração do tratamento varia de acordo com a forma da doença: 6 meses para as formas mais brandas e 12 meses para as formas mais graves.